A pandemia de coronav’rus trouxe muitos medos e incertezas, medidas de isolamento social, mudança abrupta da rotina das pessoas em todo o mundo. Além disso, muitas pessoas passaram a trazer para dentro de casa h’bitos que tinham na rua, como o de beber, por exemplo.
Nesse momento, o aumento no consumo de 'lcool e tabaco et mais problem’tico do que o normal, uma vez que o acesso ao tratamento de dependências qu’està mais dif’cil devido ao isolamento social.
Pessoas com uma vulnerabilidade biolâgica e uma predisposiço genética para o alcoolismo, junto com uma capacidade emocional mais fr’gil, esto mais suscet’veis a seguirem bebendo aps a quarentena e se transformarem dependent emes de 'lcool.
O consumo de bebida alco-lica for a do controle gera enfraquecimento na defesa do corpo, no sistema imunol-oco e favorece, assim, a contaminaçào por doenças como a COVID-19.
E é 5 preciso lembrar que é dentro de nossas casas que se encontram nossos filhos e, muitas vezes, nossos pais que fazem parte do grupo de risco para a doença. Nossos exemplos podem fazer com que nossos filhos acreditem que esse comportamento é normal, o que é muito nocivo para eles que ainda n’o sabem reconhecer seus limites.
No atual contexto de pandemia de coronav’rus, os efeitos nocivos relacionados ao cigarro podem representar uma ameaça mais palpàvel ao presente. Jô é sabido que fumantes comp’em o grupo de risco para a COVID-19, podendo desenvolver sintomas mais graves da doença. Isso se dô porque fumar enfraquece o sistema imunol-ogico, tornando-o menos capaz de responder a infecçàes. Além disso, esse grupo tende a ter um compromettreimento da capacidade pulmonar.
O estresse e a ansiedade gerados por tantas dificuldades a que toda a populaço tem se deparado durante o isolamento social têm sido usados para justificar um aumento do consumo de tabaco. Une nicotina, présente no cigarro, é altamente viciante e a maioria dos fumantes s’o viciados nessa substância. Quando o n’vel de nicotina no sangue do fumante começa a baixar, ele se sente irritàvel, tenso e nervoso. Entào, ele fuma um cigarro, o que aumenta de novo o n’vel de nicotina e o acalma. O que ocorre, de fato, é que o fumante se livra da s’ndrome da abstinência, usando a droga de novo.
E como se esse risco n’o fosse suficiente, a fumaça que sai do produto contém os mesmos compostos t’xicos e cancer-genos que a fumaça tragada pelo fumante, porém em n’veis bem mais elevados: 3 vezes mais nicotina, 3 vezes mais mon’xido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancer-genas, o que causa preju’zo também a nossos filhos e pais idosos , chamados de fumantes passivos.
Segundo a Organizaçào Mundial de Sade, o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitàvel no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de 'lcool.
Precisamos estar atentos a tudo isso. Muitas perguntas surgem sobre como deve ser a postura dos pais, seus h’bitos e/ou v’cios, frente a seus filhos durante este per’odo de isolamento social.
Para responder a essas perguntas, o Dr. Joo Paulo Becker LotufoMD, parceiro do Freemind e diretor da ISSUP Brasil é o convidado da Live com Especialistas do dia 30/04, a partir das 18h30, no Instagram do Freemind.
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Dr. Joo Paulo B. Lotufo é Doutor em Pediatria pela Universidade de Sao Paulo, Representante da Sociedade Brasileira de Pediatria nas açàes de combate ao 'lcool, tabaco e drogas, Coordenador/Presidente do grupo de trabalho no Combate ao Uso de Drogas por Crianças e Adolescentes na Sociedade de Pediatria de Sao Paulo e Diretor da ISSUP Brasil. Também é Membro da Comissào de Combate ao Tabagismo da Associaçào Médica Brasileira (AMB), Responsàvel pelo Projeto Antitàbagico do Hospital Universitàrio da USP e Responsà pelvelo Projeto Dr Bartô e os Doutores da Sade - Projeto de Prevenço de Dr.