Tabagismo durante a gravidez, estigma e segredos
Há evidências significativas que sugerem que fumar durante a gravidez é prejudicial ao bebê aumenta o risco de aborto e nascimento prematuro. O relatório Statistics on smoking, England: 2018 compendium mostra que, em 2017-18, 10,8% das gestantes eram conhecidas por serem fumantes no momento do parto.
Uma equipe de pesquisa da Universidade de Cardiff realizou entrevistas com um pequeno grupo de mulheres que vivem em uma área carente no País de Gales. Os pesquisadores queriam criar uma consciência mais contextualizada da saúde e do bem-estar na gravidez por meio da escuta dos relatos da mãe sobre o tabagismo durante a gravidez.
Na análise das entrevistas, surgiram diversos temas.
Redes sociais, fumo escondido durante a gravidez e moralidade
- Para muitas das mulheres entrevistadas, o tabagismo durante a gravidez causou comentários negativos de parceiros - causando angústia.
- As mulheres descreveram sentir que era inapropriado fumar em público e se sentiram julgadas.
- Várias das mulheres viam o tabagismo em particular aceitável e um lugar que deveria estar livre de condenações.
Interação com os serviços de atenção à maternidade
- As mulheres descreveram receber julgamento negativo das parteiras.
- Eles disseram que sentiam que estavam sendo incomodados e chefiados por aí.
No geral, os achados enfatizam a influência do estigma e do julgamento, e isso aumentou o tabagismo em particular em casa. O julgamento pode impactar negativamente a auto-identidade de uma pessoa e forçar as pessoas a fumar em segredo. Intervenções destinadas a ajudar as mulheres a parar de fumar devem abordar a questão livre de julgamentos e empáticas.