Concentrações metálicas em amostras líquidas e aerossóis de cigarro eletrônico: a contribuição das bobinas metálicas
Abstrata
Fundo:
Os cigarros eletrônicos (cigarros eletrônicos) geram um aerossol aquecendo uma solução (e-liquid) com uma bobina metálica. Não se sabe se os metais são transferidos da bobina para o aerossol.
Objetivo:
Nosso objetivo era investigar a transferência de metais da bobina de aquecimento para o e-líquido no tanque de cigarro eletrônico e o aerossol gerado.
Métodos:
Amostramos 56 dispositivos de cigarro eletrônico de usuários diários de cigarros eletrônicos e obtivemos amostras do distribuidor de recarga, aerossol e e-líquido restante no tanque. O líquido aerossol foi coletado através de deposição de gotículas de aerossol em uma série de pontas cônicas de pipeta. Os metais foram relatados como frações de massa (μg/kgμg/kg) em líquidos e convertidos em concentrações de massa (mg/m3mg/m3) para aerossóis.
Resultados:
As concentrações metálicas medianas (μg/kgμg/kg) foram maiores em amostras do aerossol e do tanque versus do dispensador (todos p<0,001p<0,001): 16,3 e 31,2 vs. 10,9 para Al; 8.38 e 55.4 vs. <0.5<0.5 para Cr; 68,4 e 233 contra 2,03 para Ni; 14,8 e 40,2 contra 0,476 para Pb; e 515 e 426 contra 13,1 para Zn. Mn, Fe,, Sb e Sn foram detectáveis na maioria das amostras. O CD foi detectado em 0,0, 30,4 e 55,1% das amostras de distribuidor, aerossol e tanque, respectivamente. O arsênico foi detectado em 10,7% das amostras de dispensador (mediana de 26,7μg/kg26,7μg/kg) e essas concentrações foram semelhantes em amostras de aerossol e tanque. As concentrações de massa aerossol (mg/m3mg/m3) para os metais detectados abrangeram várias ordens de magnitude e ultrapassaram os limites atuais de base de saúde em cerca de 50% ou mais das amostras para Cr, Mn, Ni e Pb.
Conclusões:
Nossos achados indicam que os cigarros eletrônicos são uma fonte potencial de exposição a metais tóxicos (Cr, Ni e Pb), e a metais que são tóxicos quando inalados (Mn e Zn). Concentrações marcadamente maiores nas amostras de aerossol e tanque versus o dispensador demonstram que o contato da bobina induziu contaminação e-líquido. https://doi.org/10.1289/EHP2175