"Gestaltomics": esquemas de biologia de sistemas para o estudo das doenças neuropsiquiátricas
A integração de diferentes fontes de informações biológicas sobre o que define um fenótipo comportamental é difícil unificar em uma entidade que reflete a soma aritmética das partes individuais. Neste sentido, o desafio da biologia de sistemas para a compreensão do fenótipo"psiquiátrico" é fornecer uma visão melhorada da forma do fenótipo como é visualizado pela psicologia "Gestalt", cuja axioma fundamental que é o fenótipo observado ( transtorno mental ou comportamento) será o resultado da composição Integrativa de todas as partes. Portanto, propomos o termo "Gestaltomics" como um termo da biologia de sistemas para integração de dados provenientes de diferentes fontes de informação (como o genoma, transcriptoma, proteoma, Epigenoma, metabolome, phenome e microbiome).
Além desta complexidade biológica, a mente é integrada por meio de múltiplas funções do cérebro que recebem e processam informação complexa através de canais e redes de percepção (ou seja, vista, ouvido, cheiro, memória e atenção) que por sua vez, estão programadas por genes e influenciada por processos ambientais (epigenéticos). Hoje, a abordagem da pesquisa médica em doenças humanas é isolar uma doença para estudo; no entanto, a presença de uma doença adicional (co-morbidade) ou mais de uma doença (multimorbilidade) adiciona complexidade ao estudo dessas condições. Esta revisão irá apresentar o desafio da integração de transtornos psiquiátricos em diferentes níveis de informação (Gestaltomics). As implicações do aumento do nível de complexidade, por exemplo, estudando a co-morbidade com outra doença como o câncer, também serão discutidas.