Principais considerações para integrar o HIV e as intervenções de saúde mental
Uma nova publicação do UNAIDS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza a importância de integrar o HIV e os serviços de saúde mental e outras intervenções, incluindo vínculos com os serviços de proteção social, para as pessoas que vivem com HIV e outras populações vulneráveis.
As condições de saúde mental aumentam o risco de infecção pelo HIV, e as pessoas que vivem com HIV têm um risco aumentado de condições de saúde mental, que estão associadas a uma menor retenção nos cuidados com o HIV, aumento dos comportamentos de risco e menor envolvimento com a prevenção do HIV.
Além disso, apesar de um crescente corpo de evidências mostrando que métodos eficazes de prevenção, triagem e diagnóstico e tratamentos para condições comuns de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade, existem e podem ser implementados em países de baixa e média renda, os serviços para saúde mental, condições neurológicas e de uso de substâncias muitas vezes não são integrados em pacotes de serviços e cuidados essenciais, inclusive para o HIV.
Esta nova publicação enfatiza que a epidemia de AIDS não pode terminar sem abordar a saúde mental das pessoas que vivem com, em risco ou afetadas pelo HIV, garantindo o acesso equitativo aos serviços de HIV para pessoas com problemas e condições de saúde mental e alcançando cobertura universal de saúde.